O extrativismo de borracha natural movimenta uma ampla cadeia no Acre, com reflexos na economia local, geração de emprego e renda e inclusão social. Exemplo disso é que, no final do ano passado, o estado exportou 27,4 toneladas do Granulado Escuro Brasileiro (GEB), segundo a agência de notícias oficial do Estado.
O material foi produzido na Usina de Borracha de Sena Madureira, que recebeu investimentos do governo e é administrada pela Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre).
O GEB acreano passou por meses de estudos, análises e testes em fábrica e laboratório antes que fosse atestada sua qualidade e potencial mercadológico. A produção do GEB completa o ciclo de investimentos públicos na cadeia produtiva da borracha, segundo explica o superintendente da Cooperacre, Manoel Monteiro.
“Graças à parceria com o governo do Estado, nós suprimos uma demanda de mercado, pois não tínhamos nenhuma indústria de borracha no Acre. Hoje, estamos com a unidade funcionando, os produtores estão produzindo e ganhando dinheiro, vendem à vista e recebem na hora. E para as pessoas que falavam que isso não iria dar certo, fica o resultado de que desde que colocamos a usina para funcionar não paramos mais e toda a nossa produção foi comprada”.
O governo do Estado desenvolveu o Programa Florestas Plantadas, estimulando o cultivo da seringueira em consórcio, um modelo de Sistema Agroflorestal (SAF), com castanheiras e frutíferas, como banana, acerola, graviola, limão, abacaxi e açaí, que trarão retorno financeiro antes das primeiras seringueiras puderem ser cortadas.
No Floresta Plantadas, o Estado já investiu mais de R$ 7 milhões e mais de 1.500 famílias são beneficiadas, tendo assim uma opção viável para manter o seu modo tradicional de vida, em harmonia com a natureza.
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